sexta-feira, 17 de julho de 2009

Espectador da própria vida


Hoje estava pensando sobre algumas pessoas que vivem a própria vida como espectadores, vendo tudo acontecer como se estivessem em um grande espetáculo teatral... mas na platéia.
Na verdade, acho que o mundo moderno nos força a crer que não temos poder sobre a nossa própria vida, que as coisas são como são, que a vida segue como tem que seguir e que não temos poder nenhum sobre o próximo "ato do espetáculo".
Amigos, lamento dizer que a vida pode até ser um espetáculo, mas não estamos na platéia, estamos na verdade é no palco, com um monte de gente nos obervando atentamente para aplaudir, vaiar, rir...
E está em nossas mãos definir como será a próxima cena...
E que se a próxima cena não for exatamente do jeito que você gostaria que ela fosse... Hummm, a culpa não é do diretor da peça... Não mesmo...
Bem, e se minha vida é um espetáculo, hoje em qual gênero se enquadraria?
A minha acho que está mais para surrealismo... "Uma combinação do representativo, do abstrato, e do psicológico. Segundo os surrealistas, a arte deve se libertar das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência cotidiana, expressando o inconsciente e os sonhos"...
E a sua, já parou para pensar?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Descobri a solução...



Eu descobri a solução para o problema do trânsito em São Paulo: as férias escolares!!!
É inacreditável como andar pela cidade ficou muito, muito mais rápido!
Mesmo ontem, véspera de feriado, que tinha tudo para ser um caos, o trânsito estava surpreendentemente... ótimo!
Por isso quero curtir cada dia desta maravilha antes que tudo volte ao normal... Tenho exatos 21 dias...

sábado, 4 de julho de 2009

Borboletas no estômago


Escrevi um post completamene diferente do que o que vocês verão a seguir. E decidi apagar tudo e começar de novo para falar o que REALMENTE estou sentindo.
Gente é difícil perceber que a gente virou adulto. Ando um pouco reflexiva sobre o novos rumos que minha vida tomou. Estou super feliz no meu novo trabalho. Sinto-me desafiada como profissional, estou aprendendo horrores e sei que estou contribuindo para o bem-estar de pessoas com o que faço. Mas, tem uma coisa que está pegando mais do que imaginei que fosse pegar.
Ontem fui fazer minha rematrícula da pós. Não sei se foi "inconscientemente", mas acabei de me ligar que deixei para o último dia. Quase desmaiei quando vi o valor total do semestre.
Fiquei em crise, pensando: será que o investimento valerá a pena? Onde quero chegar com a pós? Bateu aquele medinho e aquela sensação de borboletas no estômago de imaginar o dinheirão indo embora (imaginei as notas de 100 reias voando, vi até as asinhas)...
Fiquei pensando, caraca: estou ganhando bem menos do que ganhava (atenção, quando digo menos, é menos mesmo!) e agora essa pós não está mais cabendo no orçamento...
E será que ela ainda cabe no meu propósito de vida? Será que o que eu queria e planejava há seis meses eu ainda quero? O que será que eu espero da minha carreira?


Aí eu percebi uma coisa. Ser adulto "is not easy" como costumo falar. E mais, reavaliar decisões é a parte dolorida da vida adulta... E que lidar com o futuro imprevisível também é...