sábado, 5 de setembro de 2009

Pedra...


Tenho refletido muito sobre os mais recentes acontecimentos da minha vida. E por que pessoas tão difíceis atravessam o meu caminho...

É, eu sou geniosa sim, mas sou uma pessoa de muito bom coração. Quero ver as pessoinhas a minha volta felizes e sempre acredito que tudo vai dar certo até que dê errado, procuro transpirar positivismo...

E quando a gente tem que conviver todo dia com alguém que é exatamento o contrário? O que fazer?

Tem uma pedra no meu caminho, no meu caminho tem uma pedra...

Ok, já vi a pedra, a mais alta e mais pesada que já tive contato... Agora, em busca de outro caminho e com fé que Deus irá me guiar...

E agradeço por mais uma lição para agregar no meu livro da vida...

Agora eu me conheço bem melhor: sei muito bem o que eu quero e o que eu não quero, o que eu gosto e o que eu não gosto e o que me faz feliz e o que não me faz feliz!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Espectador da própria vida


Hoje estava pensando sobre algumas pessoas que vivem a própria vida como espectadores, vendo tudo acontecer como se estivessem em um grande espetáculo teatral... mas na platéia.
Na verdade, acho que o mundo moderno nos força a crer que não temos poder sobre a nossa própria vida, que as coisas são como são, que a vida segue como tem que seguir e que não temos poder nenhum sobre o próximo "ato do espetáculo".
Amigos, lamento dizer que a vida pode até ser um espetáculo, mas não estamos na platéia, estamos na verdade é no palco, com um monte de gente nos obervando atentamente para aplaudir, vaiar, rir...
E está em nossas mãos definir como será a próxima cena...
E que se a próxima cena não for exatamente do jeito que você gostaria que ela fosse... Hummm, a culpa não é do diretor da peça... Não mesmo...
Bem, e se minha vida é um espetáculo, hoje em qual gênero se enquadraria?
A minha acho que está mais para surrealismo... "Uma combinação do representativo, do abstrato, e do psicológico. Segundo os surrealistas, a arte deve se libertar das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência cotidiana, expressando o inconsciente e os sonhos"...
E a sua, já parou para pensar?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Descobri a solução...



Eu descobri a solução para o problema do trânsito em São Paulo: as férias escolares!!!
É inacreditável como andar pela cidade ficou muito, muito mais rápido!
Mesmo ontem, véspera de feriado, que tinha tudo para ser um caos, o trânsito estava surpreendentemente... ótimo!
Por isso quero curtir cada dia desta maravilha antes que tudo volte ao normal... Tenho exatos 21 dias...

sábado, 4 de julho de 2009

Borboletas no estômago


Escrevi um post completamene diferente do que o que vocês verão a seguir. E decidi apagar tudo e começar de novo para falar o que REALMENTE estou sentindo.
Gente é difícil perceber que a gente virou adulto. Ando um pouco reflexiva sobre o novos rumos que minha vida tomou. Estou super feliz no meu novo trabalho. Sinto-me desafiada como profissional, estou aprendendo horrores e sei que estou contribuindo para o bem-estar de pessoas com o que faço. Mas, tem uma coisa que está pegando mais do que imaginei que fosse pegar.
Ontem fui fazer minha rematrícula da pós. Não sei se foi "inconscientemente", mas acabei de me ligar que deixei para o último dia. Quase desmaiei quando vi o valor total do semestre.
Fiquei em crise, pensando: será que o investimento valerá a pena? Onde quero chegar com a pós? Bateu aquele medinho e aquela sensação de borboletas no estômago de imaginar o dinheirão indo embora (imaginei as notas de 100 reias voando, vi até as asinhas)...
Fiquei pensando, caraca: estou ganhando bem menos do que ganhava (atenção, quando digo menos, é menos mesmo!) e agora essa pós não está mais cabendo no orçamento...
E será que ela ainda cabe no meu propósito de vida? Será que o que eu queria e planejava há seis meses eu ainda quero? O que será que eu espero da minha carreira?


Aí eu percebi uma coisa. Ser adulto "is not easy" como costumo falar. E mais, reavaliar decisões é a parte dolorida da vida adulta... E que lidar com o futuro imprevisível também é...

sábado, 27 de junho de 2009

"Não acrescente dias a sua vida, mas vida aos seus dias"


Começo esse post com o compromisso de voltar a atualizar este blog periodicamente. É engraçado, sempre que penso em escrever sobre algum assunto aqui estou offline e aí depois acabo não conseguindo tempo de escrever.

A grande novidade é que consegui um novo emprego, no Terceiro Setor. Um mundo totalmente novo para mim, mas ao mesmo tempo muito motivador.
É engraçado, mas a gente se acostuma fácil, fácil com algumas coisas. No tempo que não estava trabalhando alguns hábitos passaram a fazer parte da minha vida:

  • Dormir até cansar. Descobri que sim, sou dorminhoca.

  • Encontrar com pessoas queridas para trocar idéias, bater papo, matar a saudade...

  • A rádio Sul América trânsito então... Como passei a sair de casa em horários diversos durante o dia, sempre ligava a rádio para saber que caminho seguir.

  • Chá. Nossa, como tomava chá o dia inteiro.

Mas, agora me adapto a uma nova vida de novo. O que tem sido mais difícil é chegar ao trabalho. É assim, pense duas vezes em trabalhar na região da Paulista se você não mora perto do metrô. Eu tenho que pegar um busão até a estação Vila Madalena e depois ir de metrô.

É. Dá para ir de carro sim, mas você vai gastar aos tubos com combustível devido às horas que ficará parado no trânsito e ainda vai deixar metade do seu salário para pagar o estacionamento.

Também estou me adaptando a uma vida sem um remedinho que tomava há um ano. Puts, tudo que alguém pode sentir quando para de tomar o medicamento, eu estou sentindo. Tontura, enjoo eterno, enxaqueca, falta de atenção, dificuldade de concentração. Ainda bem que pretendo começar a acupuntura na semana que vem, senão acho que não aguentaria...

E são essas as mais novas notícias. Sinto que o mundo pode ser do tamanho que eu quiser que ele seja. Não me arrependo de ter pedido demissão e de ter buscado com calma e serenidade algo que me faria feliz...

A frase do título é de Harry Benjamin.

sábado, 23 de maio de 2009

Malabarismo


Esta semana li um texto que me inspirou muito e que tem muito a ver com a minha filosofia de vida. Ele faz parte do livro "Sem tempo pra nada", do Edward Hallowell. Espero que ele possa inspirar outras pessoas...
"Certa vez entrevistei um malabarista profissional, que me disse que seis era o maior número de bolas que conseguia jogar ao mesmo tempo. O máximo que alguém já conseguiu, ao que ele saiba, foi 11 (...). Perguntei se ele estava treinando para chegar a sete bolas e ele disse que não, porque para jogar sete bolas teria de treinar várias horas ao dia por pelo menos seis meses, e não tinha tempo para isso. "Eu sou muito bom", disse ele. "Meu show é ótimo com seis bolas. Ninguém nunca me disse que queria me ver jogando sete. Posso fazer muitas variações com seis e deixar a platéia de queixo caído. Seis é suficiente. Não preciso mais que isso." Quantas bolas você joga ao mesmo tempo? As pessoas tentam jogar sete bolas hoje em dia para passar a frente dos outros, mas geral não precisam fazer isso embora achem que sim."

Essa história me marcou bastante, porque me fez pensar sobre as opções que fazemos na vida.

Quanta gente está por aí se matando para jogar o máximo de bolas possível sem sequer ter parado para pensar aonde queria chegar com isso, se desgastando e consequentemente, sem tempo para fazer o que realmente tem valor para ela?

domingo, 17 de maio de 2009

Sabedoria da Ioga

Estou aprendendo muito com a ioga e esta semana li um texto que me inspirou e me fez valorizar ainda mais a prática. Por isso, decidi compartilhar com vocês. Aí vai:

"A ioga tem tudo a ver com relacionamentos - seu relacionamento com você mesmo, com as pessoas em sua vida e com o mundo ao seu redor. Isso faz dela uma jornada de ligação - tanto interna quanto externa. De fato, a palavra em sânscrito - yuj - que deu origem à palavra "ioga" significa "unir", "ligar".

A ioga simplesmente nos estimula a usar o que temos - olhar para dentro de nós mesmos e descobrir uma forma de nos ligarmos de novo com quem realmente somos - revelando a pedra bruta, mas bela, que existe dentro de nós, esquecida com tanta frequência em meio a uma vida agitada, movida por conquistas."
Namaste!