sábado, 23 de maio de 2009

Malabarismo


Esta semana li um texto que me inspirou muito e que tem muito a ver com a minha filosofia de vida. Ele faz parte do livro "Sem tempo pra nada", do Edward Hallowell. Espero que ele possa inspirar outras pessoas...
"Certa vez entrevistei um malabarista profissional, que me disse que seis era o maior número de bolas que conseguia jogar ao mesmo tempo. O máximo que alguém já conseguiu, ao que ele saiba, foi 11 (...). Perguntei se ele estava treinando para chegar a sete bolas e ele disse que não, porque para jogar sete bolas teria de treinar várias horas ao dia por pelo menos seis meses, e não tinha tempo para isso. "Eu sou muito bom", disse ele. "Meu show é ótimo com seis bolas. Ninguém nunca me disse que queria me ver jogando sete. Posso fazer muitas variações com seis e deixar a platéia de queixo caído. Seis é suficiente. Não preciso mais que isso." Quantas bolas você joga ao mesmo tempo? As pessoas tentam jogar sete bolas hoje em dia para passar a frente dos outros, mas geral não precisam fazer isso embora achem que sim."

Essa história me marcou bastante, porque me fez pensar sobre as opções que fazemos na vida.

Quanta gente está por aí se matando para jogar o máximo de bolas possível sem sequer ter parado para pensar aonde queria chegar com isso, se desgastando e consequentemente, sem tempo para fazer o que realmente tem valor para ela?

Um comentário:

Edson Marques disse...

Estou contente por você ter escolhido os versos iniciais do meu poema Mude coomo um dos teus lemas!


Ainda que você tenha dito que é "de Clarice Lispector"... rs!

Mude,
mas comece devagar,
porque a direção é mais importante
que a velocidade.
(...)


Espero que você conheça o poem a todo. Já foi publicado em livro, pela Pandabooks.

Abraços, flores, estrelas..